terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Cinema: a vida e a carreira de Quentin Tarantino

Quentin Tarantino: sangue, violência e pipoca
Por Anthony M. D. Muniz

"Não acredito em elitismo. Não acho que o público seja uma pessoa burra, inferior a mim.
Eu sou público." - Quentin Tarantino.

Quando se pensa em diretores de cinema que deixaram uma marca irreparável na sétima arte, o nome de Quentin Tarantino rapidamente vem à mente. Com sua abordagem ousada e estilo inconfundível, Tarantino transformou o cinema dos anos 1990 (e dos anos que se seguiram) conquistando o mundo do cinema com uma carreira que abrange décadas e uma série de filmes icônicos, que passeiam de revisitações autoriais da história, tramas imprevisíveis e muitas referências metalinguísticas.

Quentin Tarantino durante as filmagens de "Os oito odiados". Fonte: Gamerant.com.

Nascido em 27 de março de 1963, em Knoxville, no Tennessee, Quentin Jerome Tarantino teve uma juventude marcada pelo amor ao cinema desde muito cedo. Suas primeiras influências, no que se tornaria sua paixão no futuro, se iniciaram quando, aos dois anos de idade, ele se mudou com seus pais para a "Meca do Cinema", em Los Angeles. Logo, na sua juventude já se tornaria um inveterado cinéfilo. Seu pai, Tony Tarantino, era estudante de Direito e aspirante a ator, enquanto sua mãe, Connie Zastoupil, trabalhava como professora primária.

Após concluir o Ensino Médio, ele iniciou os estudos de técnicas interpretativas na James Best Theatre Company e, logo em seguida, produziu seu primeiro roteiro chamado "Captain Peachfuzz and the Anchovy Bandit", tendo escrito logo após completar 22 anos. Foi nessa época, em 1984, que começou a trabalhar como balconista em uma locadora de vídeos em Manhattan Beach, Califórnia, junto com o seu colega Roger Avary (com quem, no futuro, escreveria o roteiro de "Pulp fiction" e, então, dividiria seu primeiro Oscar de Melhor Roteiro Original). Foi nesse momento que ele teve a oportunidade de devorar uma ampla variedade de filmes, desde os clássicos até os mais obscuros, com certa facilidade. Essa experiência contribuiu significativamente para sua educação cinematográfica e para a elaboração de seu próprio estilo.

As influências de Tarantino são visíveis em seus filmes que, muitas vezes, incorporam elementos de filmes de gangsters, westerns, filmes de artes marciais e "filmes B", mesmo que em roupagens e gêneros diferentes. Nomes como Sergio Leone, Martin Scorcese, Brian De Palma e Jean-Luc Godard foram fundamentais em sua formação como cineasta. Essas influências ajudaram a moldar sua compreensão da narrativa cinematográfica e permitiram que se tornasse um talentoso autodidata nessa arte.

O início da carreira de Quentin Tarantino foi caracterizado por trabalhos modestos e pela persistência na tentativa de ter uma carreira como ator, prosseguindo seu aprendizado no campo da interpretação na Allen Garfiled's Actor's Shelter. Ao conseguir apenas pequenos papéis, decidiu se dedicar à produção de roteiros. Também escreveu roteiros não produzidos e dirigiu filmes independentes de baixo orçamento, estreando como diretor e roteirista com o curta-metragem "My best friend's birthday", em 1987. Ele conseguiu vender, ainda no início dos anos 1980, os roteiros dos filmes "True romance" e "Natural born killers".

O grande ponto de viragem na carreira de Tarantino ocorreu em 1992, quando seu roteiro para "Cães de aluguel" chamou a atenção do produtor Lawrence Bender (com quem trabalharia em outras produções no futuro) e do ator Harvey Keitel. Com um orçamento modesto, o filme, dirigido por Tarantino, conquistou o Festival de Cinema de Sundance e rapidamente se tornou um clássico cult. "Cães de aluguel" foi elogiado por seus diálogos afiados e irreverentes, personagens de caráter dúbios e um ritmo narrativo muito criativo.

Se "Cães de aluguel" colocou Tarantino no mapa do cinema independente, "Pulp fiction", lançado em 1994, o catapultou para o estrelato internacional. O filme, que possui uma narrativa não linear, ainda mais inovadora que seu filme anterior, conta a intrincada história de diversos personagens que têm suas vidas entrelaçadas por situações de crime, violência e acaso. Permeado de diálogos memoráveis, o longa surpreendeu o público e a crítica e ganhou a Palma de Ouro em Cannes, prêmio máximo do notório festival. Com seu elenco estelar, incluindo John Travolta, Samuel L. Jackson e Uma Thurman, "Pulp fiction" se tornou um fenômeno cultural e um marco do cinema na década de 1990 e do cinema contemporâneo como um todo. O longa-metragem também conquistou 10 indicações ao Oscar levando o prêmio de Melhor Roteiro Original, o primeiro de Tarantino, que ganharia mais um alguns anos depois.

O sucesso de "Pulp fiction" solidificou a reputação de Tarantino como um diretor ousado e inovador e introduziu ao mundo, os diálogos "tarantinescos" em sua melhor forma, que misturavam referências pop, cultura popular e observações filosóficas em conversas cotidianas. Esses diálogos se tornaram uma característica distintiva de suas obras posteriores e referência para os fãs de seus trabalhos.

Após o sucesso de "Pulp fiction", ele produziu o longa-metragem "Jackie Brown", lançado em 1997. Estrelado por Pam Grier (uma das maiores estrelas dos clássicos filmes blacksploitation dos anos 1970) o longa acompanha a história dessa mulher que está no meio de um enorme conflito que lhe renderá dinheiro ou lhe custará a vida. "Jackie Brown" não teve o mesmo sucesso que o filme anterior do diretor, mas ainda hoje carrega uma multidão de fãs.

Em seguida, Tarantino mergulhou em um projeto ambicioso: "Kill Bill" (2003-2004). Este filme, originalmente planejado como um longa-metragem, foi dividido em duas partes dada a extensão que a trama do filme foi ganhando durante a produção. A história de vingança de uma noiva, interpretada por Uma Thurman, apresentou uma mistura única de artes marciais, violência estilizada e homenagens aos filmes de samurai e ao cinema de ação.

"Kill Bill" demonstrou o amadurecimento artístico de Tarantino. A narrativa, embora mantendo elementos de violência gráfica, estava imbuída de uma profundidade emocional surpreendente. A personagem principal, conhecida como "a noiva", evoluiu ao longo da história e sua jornada de autodescoberta foi tão importante quanto as cenas de ação espetaculares. O filme mais uma vez provou o talento de Tarantino para subverter gêneros e criar obras únicas.

Suas produções seguintes marcaram um novo momento cinematográfico da carreira do diretor. Trabalhando agora com narrativas não lineares, o diretor iniciou a produção de histórias fictícias baseadas em acontecimentos reais. Tarantino passou a explorar esses temas históricos em seus filmes, iniciando com "Bastidores inglórios", lançado em 2009. Nessa produção, o cineasta americano reimaginou a Segunda Guerra Mundial com um grupo de soldados judeus caçadores de nazistas. O filme, estrelado por Brad Pitt, Christoph Waltz (que venceu uma série de papeis pela sua memorável atuação, incluindo o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante) e outros talentos, foi uma mistura explosiva de história alternativa, humor negro e violência estilizada, alterando drasticamente os rumos reais da história para trazer algo extremamente envolvente e imprevisível.

Em seguida, Tarantino dirigiu "Django livre" (2012), um faroeste ambientado nos Estados Unidos pré-Guerra Civil, que explorou temas de escravidão e vingança, baseado num longa metragem do mesmo nome dirigido por Sergio Corbucci e lançado em 1966. O longa acompanha a história de um escravo libertado (muito bem interpretado por Jamie Foxx) que, com a ajuda de um caçador de recompensas alemão, sai para resgatar sua esposa de um brutal dono de uma plantação de algodão no Mississipi. O filme rendeu a Christoph Waltz seu segundo Oscar de Melhor Ator Coadjuvante e solidificou a reputação de Tarantino como um diretor que não tem medo de abordar questões sociais sensíveis em suas obras, tratando a brutalidade desse período histórico com menos espetacularização no retrato da violência escravagista e um direcionamento claro no espírito de vingança do protagonista.

Tarantino continuou a surpreender o público e a crítica com seus trabalhos posteriores: "Os oito odiados" (de 2015) foi um retorno ao gênero western, repleto de tensão e reviravoltas, e foi elogiado por suas atuações, em especial, a de Samuel L. Jackson. O filme também destacou a maestria de Tarantino na construção de diálogos tensos e cativantes, adotando aqui um ar mais teatral ao trabalhar quase toda a narrativa em um único ambiente fechado durante uma nevasca. Esse filme também representou um marco técnico em sua filmografia, propondo uma experiência diferente ao gravar o filme com uma câmera de 70mm, que amplia grandiosamente a visão periférica dos acontecimentos em tela. Para utilizar esse equipamento, ele e seu diretor de fotografia, Robert Richardson, tiveram de resgatar as câmeras criadas e usadas durante as décadas de 1950 e 1960, que não viam a luz do dia há algumas décadas. O resultado é extraordinário.

Seu filme mais recente até a produção dessa reportagem foi "Era uma vez em Hollywood", lançado em 2019. O filme é uma carta de amor a Hollywood do final dos anos 1960 (durante a "Nova Hollywood", momento reconhecido nos dias de hoje pela transformação do cinema estadunidense moderno), explorando a vida de um ator em declínio e seu dublê, brilhantemente interpretados por Leonardo DiCaprio e Brad Pitt, respectivamente. O filme mistura ficção com figuras históricas (assim como em "Bastardos inglórios") e culmina em uma reviravolta surpreendente. O filme marca, também, uma nova fase na produção textual do diretor, pois simultaneamente ao lançamento do filme, foi lançada a versão literária do longa-metragem dando início ao projeto antigo do diretor de trabalhar uma carreira como escritor de romances.

Atualmente, ele está trabalhando em seu último projeto (nas palavras dele) como diretor e roteirista para o cinema, numa produção, até o momento, chamada de "The movie critic".

Ao longo de sua carreira, Quentin Tarantino construiu um legado duradouro no mundo do cinema. Seus filmes são reconhecidos por sua estilização visual, trilhas sonoras icônicas e diálogos memoráveis. Além disso, ele é frequentemente elogiado por sua capacidade de criar personagens complexos, cativantes e únicos. Tarantino também influenciou uma geração de cineastas com sua abordagem única e ousada. Seus filmes inspiraram uma série de imitações e homenagens, mas sua marca distintiva permanece inigualável. Ele é conhecido por sua dedicação à narrativa cinematográfica e sua paixão pelo cinema, o que o torna um dos diretores mais respeitados e amados de sua geração.

A vida e a carreira de Quentin Tarantino são um testemunho de sua paixão inabalável pelo cinema e sua capacidade de criar filmes que desafiam as convenções e deixam uma marca duradoura na cultura pop. Com uma trajetória que começou nas locadoras de vídeo e o levou ao topo de Hollywood, Tarantino é um ícone do cinema contemporâneo e seus filmes são uma celebração da narrativa cinematográfica e continuarão a inspirar cineastas e cinéfilos por muitas gerações futuras.

Cinema: a vida e carreira de Pedro Almodóvar

Pedro Almodóvar: melodrama para todos os gêneros
Por Anthony M. D. Muniz

"Também quis expressar a força do cinema para esconder a realidade, sem deixar de ser divertido. O cinema pode preencher os espaços vazios e da sua solidão." - Pedro Almodóvar.

Existem poucos diretores que são fáceis de se reconhecer pelo seu trabalho e Pedro Almodóvar é um deles. Seja pelas cores extravagantes dos figurinos e cenários (realçadas, também, pela direção de fotografia) ou pelos personagens exagerados, carregados de histórias trágicas, cômicas e melodramáticas, seus filmes carregam uma densidade pitoresca e são recheados de diálogos e situações irreverentes e comoventes. Estas características são compartilhadas pelo próprio diretor que, assim como suas produções, também consegue se distinguir com facilidade na multidão. Os elementos que caracterizam sua filmografia e personalidade surgiram durante as suas primeiras décadas de vida.

O espanhol Pedro Almodóvar Caballero que, no futuro, seria chamado apenas de Pedro Almodóvar, nasceu em 25 de setembro de 1949 na cidade de Calzada de Calatrava (Província de Cidade Real, localizada na comunidade autônoma de Castela-Mancha), onde viveu com seus pais e irmãos (duas irmãs e um irmão, esse com quem trabalharia no futuro) até os 16 anos. Nessa pequena cidade da Espanha, ele experienciou situações e conviveu com muitas das pessoas com quem se inspiraria nos seus anos como diretor e roteirista e que deram vida tanto às suas histórias quanto aos seus icônicos personagens.

Por ter vivido em uma casa de formação tradicional e conservadora, sua família o enviou para um internato religioso em Cáceres durante sua juventude, onde tornou-se seminarista. Com o passar do tempo, ele acabou se afastando do catolicismo, repudiando o que, na sua visão, ele via como atitudes hipócritas em relação aos próprios dogmas religiosos. Foi nesse período, convivendo com as restrições impostas pelo convívio religioso, que ele teve seus primeiros contatos com o cinema, assistindo compulsivamente filme após filme e alimentando, assim, mais e mais sua vontade de se tornar um artista e de trabalhar especialmente com filmes. Foi por esse motivo que, mesmo tendo uma boa convivência com sua família (principalmente com sua mãe) ele logo percebeu que, para alcançar suas ambições pessoais e artísticas, seria preciso deixar sua cidade natal e mudar-se para a capital. Com essas ambições em mente, Pedro Almodóvar, aos 16 anos, assim que finalizou o Ensino Médio, encaminhou-se para Madri.

Seus primeiros anos em Madri foram marcados pela precariedade e, por causa disso, não pode estudar formalmente "cinema". Isso aconteceria de qualquer maneira, pois a Escola Nacional de Cinema fora fechada em 1970 pela ditadura de Franco). Com isso, foi à procura de meios que lhe permitissem sobreviver (e viver) na populosa e movimentada cidade. Entre as muitas profissões com que trabalhou podemos citar a de telemarketing, o que, inclusive, lhe permitiu contato com muitas histórias únicas e inusitadas dos clientes. Isto o auxiliou a compor suas imprevisíveis histórias que fazem parte de seu repertório criativo.

Vendo que o conhecimento teórico estava inacessível naquele momento, resolveu aprender "na prática". Seus contatos seguintes com a produção artística encontraram novo sentido com o fim do Regime Franquista, em 1977, após a morte do ditador Francisco Franco.

Contaminado pela efervescência da época, Almodóvar arriscou-se em muitas atividades. Começou a escrever artigos, entrou em uma banda punk como vocalista e começou a filmar seus primeiros curtas-metragens com sua Super 8, tornando-se uma das figuras-chave da "Movida Madrileña" (movimento de libertação cultural, ideológica e artística dos anos pós-ditadura). Estes anos de atividade junto ao intenso contato com a ebulição sociocultural definiram as características singulares de seus filmes, principalmente, em suas primeiras produções.

Seu cinema seria, então, influenciado pela intensidade desses anos, seja através dos figurinos e da direção de arte, seja pela complexidade de seus personagens que passariam por situações inesperadas e de intensas emoções.

Mas antes que se vislumbrasse um eventual sinal de sucesso, Pedro Almodóvar produziu seu primeiro longa-metragem enquanto trabalhava como atendente num Call Center. Lançado em 1978 "Folle... folle... fólleme Tim!" foi seu modesto filme de estreia que, após um breve período de exibição em alguns poucos cinemas, desapareceu dos olhos do público sendo, até hoje, encontrado com certa raridade.

Foi apenas com seu filme seguinte: "Pepi, Luci, Bom e outras mulheres de montão", lançado em 1980, que o diretor pode vislumbrar certo sucesso que lhe permitiu um importante pontapé inicial. Com esse filme, juntamente com outros lançados nessa mesma década, ele recriaria à sua maneira, o momento de mudança (e de indefinição) pelo qual o país estava passando, principalmente quando se tratava da capital, Madri. A intensidade visual e dramática de seus personagens retrataria essa estranha sensação de constante ebulição e a necessidade imaterial de uma metamorfose no cotidiano espanhol.

Essa impulsividade seria perfeitamente retratada em suas produções lançadas durante os anos 1980, que seriam definidoras do estilo do diretor e alcançariam o sucesso, com destaque especial para o filme que o tornaria internacionalmente conhecido: "Mulheres à beira de um ataque de nervos", de 1988.

O filme conta a história de uma atriz de televisão (interpretada por Carmen Moura) que vê sua vida invadida por vários personagens excêntricos após embarcar em uma jornada para descobrir o motivo da partida de seu amante. Sendo uma perfeita combinação dos elementos mais destacáveis do traço autoral de Almodóvar, aqui encontra-se uma união fulminante de cores vibrantes, melodrama e comédia que compõem a trajetória da protagonista que se vê levada aos extremos de sua sanidade à medida que a história a coloca em situações extremas. Além de ter sido um sucesso de bilheteria, dentro e fora da Espanha, o filme figurou entre diversas premiações e festivais, garantindo ao diretor sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Com o sucesso deste filme, Almodóvar ganhou o gosto do espectador, e passou a contar com o anseio do público a cada novo lançamento, o que garantiu a estreia de outros filmes em grandes mostras cinematográficas como o Festival de Cannes de Cinema.

Durante os anos 1990, lançou "Tudo sobre minha mãe", filme que venceu o oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2000. Nesse, ele retomou um dos temas centrais de seu cinema (a maternidade) ao acompanhar a jornada desnorteante de uma mãe após a perda de seu filho. Com um elenco formado por grandes atrizes como Cecilia Roth, Marisa Paredes e Penélope Cruz, o longa colocou o nome de Almodóvar definitivamente entre os melhores diretores internacionais da sua geração.

Este filme carrega a importância de marcar um período de mudança na abordagem das histórias pelo diretor, ao retratar personagens que vivenciam situações dramáticas ao terem de lidar com as consequências de acontecimentos do passado, causadas ou não pelas escolhas deles e pelas experiências (muitas vezes trágicas) que eles vivenciaram. Essa abordagem faz total sentido com a situação em que a sociedade espanhola estava vivenciando ao ter de lidar com as amargas memórias da ditadura no país.

A partir de então, iniciou o momento mais virtuoso da sua carreira com filmes como: "Fale com ela" (lançado em 2002, que rendeu o Oscar de Roteiro Original, além de ter garantido uma indicação como Melhor Diretor); "A má educação" (lançado em 2004 e que é considerado por alguns críticos como o mais inventivo e complexo em sua estrutura narrativa e no uso da metalinguagem); "Volver" (lançado em 2006 e que garantiu a primeira indicação de Penélope Cruz ao Oscar por sua elogiada atuação) entre outros lançamentos.

Durante a década de 2010, o diretor precisou lidar com algumas recepções mais "mistas" da crítica e do público quanto aos seus filmes, superando esse momento apenas com o lançamento de "Dor e glória" em 2019. Com um emocionante e dramático uso da metalinguagem cinematográfica junto a recortes de momentos baseados em suas experiências pessoais, ele apresenta a vida de um diretor de cinema com dores crônicas que se vê em busca de uma nova história durante um fortíssimo bloqueio criativo. Com uma forte interpretação de Antonio Banderas (que lhe garantiu o prêmio no Festival de Cannes e uma indicação ao Oscar de Melhor Ator) o filme conquistou a crítica e o público e lhe permitiu um novo momento em sua filmografia.

Após essa produção, ele trabalhou em um curta-metragem em inglês (seu primeiro projeto produzido em uma língua que não a espanhola): "A voz humana", estrelado pela atriz britânica Tilda Swinton e, após isso, em um longa-metragem estrelado por Penélope Cruz chamado "Mães paralelas" que, seguindo a abordagem melancólica e nostálgica do passado espanhol, mencionada anteriormente, retrata diretamente, através de um dos arcos da história do filme, o peso e as cicatrizes deixadas pela violenta ditadura espanhola na sociedade atual do país.

Ainda vivenciando esse momento de relevância em sua carreira, o diretor lançou, em 2023, outro curta-metragem em inglês chamado "Estranha forma de vida". Dessa vez estrelado pelos atores Ethan Hawke e Pedro Pascal. Com isso, fica claro que o ritmo produtivo de Almodóvar continua irrefreável. Bom, naturalmente para ele é uma novela sem fim.

Fonte: G1 - Divulgação do filme "Dolor y Gloria". 

Fonte: G1 - Amodóvar e Penélope Cruz nos bastidores de "Dolor y Gloria".


quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Vida de artista
Por Editorial 

Vem aí o 19º Encontro Internacional de Música e Mídia - Vida de Artista. O evento será nos dias 20, 21 e 22 de setembro de 2023 no Centro de Pesquisa e Formação do SESC-SP.

Organizado pelo Musimídia (Centro de Estudos em Música e Mídia) e com o apoio do Centro de Pesquisa e Formação SESC-SP este evento promete reunir pessoas das mais variadas áreas de atuação.

Os eixos temáticos são:

  1. O artista em movimento, a música em deslocamento: circularidades, redes e midiatizações da música.
  2. Do registro analógico às redes digitais: o artista, os gêneros musicais e a produção audiovisual.
  3. Performances, memória e a construção dos ídolos: formas de sentir e lembrar de artistas consagrados e esquecidos.
As inscrições podem ser feitas no site doity.com.br e são gratuitas.

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Cinema: a vida e a carreira de Guillermo del Toro

Guillermo del Toro e seus queridos e terríveis monstros
Por Anthony M. D. Muniz

"Gosto de atores que são bons em pantomima e que conseguem transmitir
muito mais pela presença e atitude do que pelo diálogo." - Guillermo del Toro.

Um artista quando está procurando referências para compor uma obra nova, Guilherme del Toro busca os incontáveis elementos que o cercam e que constroem sua individualidade. Pensando nisso, nada mais natural que essa ideia se aplique, também, a um cineasta.

Guillermo del Toro no Festival de Sitgs, 2017.
Fonte: Wikipedia,
Por causa disso, quando se fala da carreira de Guillermo del Toro, os elementos que marcam sua obra (os monstros, a violência e os cenários fantásticos) podem ser facilmente identificados nos anos de sua formação, ou seja durante os anos de sua infância e adolescência.

Nascido na cidade de Guadalajara, no México, em 9 de outubro de 1964, Guillermo del Toro Gómez cresceu numa família financeiramente bem estabelecida, com seus pais, irmã e avó. Sua convivência em casa era boa e amistosa, mas as presenças femininas de sua mãe e avó foram determinantes para a construção do artista que ele seria um dia. Sua mãe era leitora de tarô (por hobby) e uma poeta amadora. O envolvimento de sua mãe com a arte o ajudou a expandir sua sensibilidade, principalmente levando em consideração a extrema timidez demonstrada em seus primeiros anos de vida. Sua avó representou uma outra faceta em sua vida, já que era, apesar de amorosa, extremamente religiosa e controladora, o que foi responsável por causar nele uma forte impressão, graças aos muitos símbolos reproduzidos pelo catolicismo (e às incorporações pagãs da religião católica). Isso fez com que crescesse nele um profundo interesse pelas histórias, figuras, criaturas e arquétipos míticos de diferentes origens.

Junto a esses interesses, Guillermo cresceu sob grande influência da literatura (especialmente do gênero gótico), do cinema (com os filmes de horror e de monstros), da televisão (com os animes e tokusatsus japoneses, que o influenciariam em um projeto particular no futuro) e do universo dos quadrinhos e das revistas pulps. Acabou, também, muito influenciado pelas obras de Edgar Allan Poe, H. P. Lovecraft, Mary Shelley, Akira Kurosawa, Kaneto Shindô, Jean Cocteau, George A. Romero, Mario Bava entre muitos outros. O contato com todos esses materiais não só aumentou seu escopo cultural, como também, foi crucial para que ele desenvolvesse contato com a língua inglesa, já que muitas das revistas e livros aos quais ele tinha acesso eram disponibilizados apenas em inglês.

Ainda jovem, já decidido que ia trabalhar com cinema e televisão, ele procurou aprender o funcionamento dos setores de desenho, produção, caracterização e maquiagem. Com uma clara aptidão para o ofício, ainda nos anos 1980, foi cofundador de uma empresa especializada em maquiagem para filmes de terror chamada Necropia. A partir daí, começou a galgar os primeiros passos na carreira de diretor. Foi assim que, após ter feito uma série de curtas-metragens no decorrer da década, ele conseguiu dirigir seu primeiro longa-metragem, mas isso já perto dos 30 anos. É, então, lançado o filme "Cronos", em 1993.

Em "Cronos" acompanhamos a vida de um gentil homem idoso que começa a apresentar comportamentos estranhos após ter contato com um objeto metálico muito peculiar. Nesse primeiro filme ele já apresentava as características que se tornariam facilmente reconhecíveis em suas obras: os elementos de múltiplas culturas e mitos, o terror e a violência produzidos pelo próprio homem e o horror como ponto de identificação e representação da beleza.

Logo em sua primeira empreitada, del Toro passou a experimentar as dificuldades de se fazer um filme. Ele fez questão de que o ator americano Ron Perlman estivesse no elenco principal e, para isso, ele precisou que o orçamento da produção fosse maior que o previsto para pagar o cachê do ator. Mas o que ele não esperava é que o produtor do filme, que havia prometido conseguir o dinheiro necessário, abandonou o projeto, fazendo com que o ator ficasse sem o seu devido salário. Mesmo encontrando-se nessa situação constrangedora, o diretor se surpreendeu com o voto de confiança que Ron Perlman depositou nele, dizendo que tinha certeza do sucesso que del Toro teria nos anos seguintes, e acertou em cheio.

O filme foi um grande sucesso, tanto de bilheteria quanto de crítica, o que garantiu que del Toro pudesse continuar sua iniciante carreira. Mas, apesar do sucesso, ele começou a perceber que o cinema mexicano dos anos 1990 não poderia comportar as suas ambições como cineasta devido a questões orçamentárias e, portanto, decidiu mudar-se para os EUA e arriscar a continuação de sua carreira em Hollywood.

Nos EUA, acabou se deparando com um cenário muito difícil e competitivo, tanto que levou anos até que conseguisse produzir seu segundo longa-metragem, lançando-o apenas em 1997. Sua primeira produção feita em território estadunidense foi "Mutação", com Mira Sorvino, Norman Reedus e Josh Brolin no elenco. A produção foi extremamente conturbada, com diversas diferenças criativas entre o diretor e os produtores, que acabaram demitindo-o durante as filmagens. Graças a insistência do elenco pelo retorno de del Toro, pois acreditavam e apoiavam a visão do diretor para o filme, ele pode retornar (a contragosto dos produtores) para a conclusão do filme.

As outras experiências em Hollywood como um diretor inexperiente e imigrante fizeram com que ele desejasse trabalhar fora dos EUA. Por isso, acabou decidindo realizar sua próxima produção na Espanha, onde poderia voltar a desenvolver um projeto em sua língua materna. Foi então que, em 2001, lançou "A Espinha do Diabo".

Em "A Espinha do Diabo" acompanhamos o personagem Carlos, um garoto de 12 anos de idade que, durante a Guerra Civil Espanhola, é abandonado em um decadente orfanato (muito distante das grandes cidades) onde começa a vivenciar momentos de terror sobrenatural ao descobrir a existência do fantasma de um antigo órfão que morreu de maneira desconhecida. É a partir dessa produção que del Toro começa a demonstrar suas habilidades narrativas com mais clareza e astúcia, apresentando personagens memoráveis e momentos realmente arrepiantes. Isso sem falar das claras relações entre a brutalidade e a violência banalizada com a predominância do regime e da cultura fascista daquele momento na história da Espanha. Uma curiosidade interessante é que o filme foi produzido por Augustin Almodóvar (irmão do diretor Pedro Almodóvar) por meio da produtora espanhola El Deseo.

Com o sucesso do filme, del Toro foi convidado para voltar a trabalhar em Hollywood e foi contratado para dirigir "Blade 2", sequência do filme original sobre o icônico personagem caçador de vampiros,. "Blade 2" foi lançado em 2002 e se tornou um sucesso de bilheteria, o que garantiu a oportunidade de trabalhar em seu projeto seguinte. Foi então que ele se envolveu em um de seus filmes mais reconhecíveis: "Hellboy" (2004) baseado no famoso gibi criado por Mike Mignola, que aborda a história de um demônio que, após ser conjurado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, é resgatado e adotado ainda criança por um jovem soldado americano que o cria até que se torne um defensor contra as forças das trevas para o governo estadunidense. Com uma produção de extrema qualidade e personagens muito bem desenvolvidos, o filme conquistou uma legião de fãs e foi um sucesso de crítica.

Após "Hellboy" e seu grande sucesso, o diretor conseguiu orçamento para o filme mais reverenciado da sua carreira. Portanto, ele decide voltar para a Espanha a fim de produzir "O Labirinto do Fauno", lançado em 2006. Ambientado (novamente) durante a Segunda Guerra Civil Espanhola, com o país sob o domínio do tirânico Francisco Franco, o filme conta a história de Ofélia, uma jovem garota que precisa se mudar para uma casa nova após sua mãe (que está grávida) ter se casado com o cruel Capitão Vidal. Pelo bosque ao redor da grande casa ela encontra um estranho labirinto, onde uma misteriosa criatura (o Fauno) diz que ela é a princesa perdida de um reino mágico, mas, para retornar, ela precisa cumprir uma série de tarefas. O filme conquistou a crítica do mundo inteiro, por apresentar um conto de fadas envolvente que, combinando elementos extremamente adultos com a dubiedade fantástica da narrativa, proporciona uma experiência marcante e envolvente. O longa marcou pela construção das ambientações que não são apenas convincentes, mas que auxiliam, com perfeição, na progressão da narrativa. Isso sem falar das fantásticas criaturas apresentadas no filme (interpretadas pelo brilhante Doug Jones). A qualidade da produção garantiu (além de indicações ao Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Roteiro Original e Melhor Trilha Sonora Original), três Oscars pela Direção de Arte, Direção de Fotografia e Maquiagem.

Essa foi sua última produção feita na língua espanhola (pelo menos até o momento em que esse texto foi escrito). Depois disso ele se dedicou exclusivamente a produções de língua inglesa. Del Toro trabalhou em diversos projetos, tanto no cinema quanto na televisão, principalmente como produtor, mas os trabalhos que pretendia dirigir lhe trouxeram diversas barreiras para que ganhassem o sinal verde. Mesmo assim, ele conseguiu que alguns projetos saíssem do papel. Para o cinema ele dirigiu uma sequência de "Hellboy" (considerado, pela crítica, melhor que o primeiro filme e, ainda que não tenha repetido o mesmo desempenho nas bilheterias, foi um sucesso de vendas em homevideo) e o filme de ação "A Colina Escarlate" (outra homenagem, mas dessa vez aos romances góticos clássicos que rechearam sua juventude). Todas essas produções foram feitas entre os anos de 2007 e 2015, mas foi apenas nos anos seguintes que ele vivenciaria seus anos de maior sucesso.

Ele lançou, em 2017, "A Forma da Água", que marcou seu maior sucesso até então. O filme se passa nos EUA, na década de 1960, e conta a história de amor entre uma faxineira surda, chamada Eliza, e um estranho e misterioso homem-anfíbio que foi sequestrado pelo governo americano. O filme representou uma nova fase na carreira do diretor por causa da repercussão muito positiva. Além de ter tido uma grande bilheteria (uma das maiores de sua carreira), o filme conquistou uma longa lista de prêmios, desde o prestigioso Leão de Ouro (prêmio mais alto do Festival de Veneza de Cinema) até quatro Oscars (incluindo de Melhor Filme e de Melhor Direção para del Toro). O sucesso desse filme permitiu que uma nova chama reacendesse em seu trabalho dando-lhe a possibilidade de partir para novos projetos.

Em seguida, del Toro lançou, em 2021, o filme "O Beco do Pesadelo", um complexo drama sobre um ilusionista que, após se envolver em algumas situações, está perdendo aos poucos sua humanidade (filme que, apesar da repercussão positiva, teve uma bilheteria baixíssima por causa das limitações nos cinemas causadas pela pandemia).

Sua produção seguinte, e mais recente, foi uma nova adaptação em stopmotion de Pinóquio, trabalho que levou mais de 10 anos para ser feito, pois havia sido rejeitado por diversos estúdios até ganhar sinal verde da Netflix para ser produzido. Baseado no livro de 1883 escrito por Carlo Collodi, a história aqui é situada durante os anos da Segunda Guerra Mundial, sob o regime fascista de Mussolini, na Itália, e acompanha a vida de Geppetto, um velho marceneiro que, após uma noite de bebedeira por ter perdido seu filho em um bombardeio, cria um boneco que, misteriosamente, ganha vida. O filme foi lançado no final de 2022 e marcou mais um sucesso na carreira do diretor, faturando, inclusive, o Oscar de Melhor Animação.

Fonte: imagem da Netflix para a Variety.

Agora, com uma série de projetos em desenvolvimento para os próximos anos, Guillermo del Toro está desenvolvendo uma nova adaptação do romance homônimo de Mary Shelley, "Frankenstein", do qual é fã desde a juventude. Não há dúvidas de que há muitos outros monstros terríveis a caminho.


sexta-feira, 28 de julho de 2023

Colação de Grau - Julho 2023

Anfiteatro da Unip é palco de mais uma colação de grau

Guilherme Celestino, Mateus Pardinho,
Vitória Censi, Dandhara Galiano e
Coord. Prof. Rita Ibarra.
Em 28 de julho de 2023 ocorreu a colação de grau da 2a turma de Jornalismo e da 14a turma de Comunicação - Publicidade e Propaganda do campus Jundiaí. Nesta noite, diversos outros cursos também participaram da cerimônia, presidida pelo professor mestre Fernando Cirilo. 

A professora mestra Rita de Cássia Ibarra participou deste momento festivo dos cursos sob sua coordenação, proferiu o discurso ao grupo exortando aos presentes sobre a importância de saber que este final de ciclo sinaliza o início de seu percurso profissional, que deve ser pautado no respeito às pessoas e ao meio ambiente.

Os alunos iluminaram a cerimônia com seu olhar de esperança no futuro que abre suas portas para uma nova etapa de vida. Foram acarinhados pela presença de seus pais, irmãos, familiares e amigos.

Formandos:

Aos formandos, nossos votos de uma vida profissional feliz e produtiva.

Dandhara, Vitória, Mateus e Guilherme.
Formandos de Jornalismo.

Prof. Rita, Jailson e Thayna. Formandos de
Publicidade e Propaganda.

Anfiteatro da Unip-Jundiaí no dia da Colação de Grau.

Thayna de Melo Bertolani e Jailson Sena de Andrade.
 Formandos de Publicidade e Propaganda.

Mateus Pardinho e Guilherme Celestino - Jornalismo.

Guilherme Celestino - Jornalismo.

Vitória Censi Ribeiro - Jornalismo.

Jailson Sena de Andrade 
Publicidade e Propaganda.

terça-feira, 18 de julho de 2023

Tiago Lavinhati

Jornalista formado em dez. 2022
Por Tiago Lavinhati - julho 2023

Tiago Lavinhati. Arquivo pessoal.
Durante meu período acadêmico no curso de Jornalismo na Unip-Jundiaí, tive a oportunidade de adquirir uma ampla gama de habilidades e conhecimentos que foram essenciais para eu conseguir uma vaga de estágio na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Louveira.

Primeiramente, o curso de Jornalismo me proporcionou uma base sólida em teoria e prática. Aprendi os fundamentos do Jornalismo como redação, pesquisa, entrevistas e edição de texto. Além disso, desenvolvi habilidades em Redação Criativa, Escrita Jornalística e Storytelling, que são vitais para engajar o público e transmitir informações de maneira clara e concisa.

Durante minha graduação, tive a oportunidade de me envolver em projetos práticos. Essas experiências me permitiram aplicar os conceitos aprendidos em sala de aula na prática, ganhando confiança e aprimorando minhas habilidades profissionais.

Tiago Lavinhati. Arquivo pessoal.
Ao longo do curso, também pude explorar diferentes áreas do Jornalismo, como Jornalismo Investigativo, Jornalismo Digital e Assessoria de Imprensa. Essa diversidade de conhecimentos me tornou um estagiário versátil e adaptável, capaz de lidar com os desafios e demandas do mercado atual. Isso se tornou mais evidente por conta da minha característica de estar sempre à disposição para ajudar no que for preciso.

O curso de Jornalismo me proporcionou uma compreensão profunda das questões éticas e legais que envolvem a profissão. Aprendi a importância de pautar meu trabalho pela imparcialidade, veracidade dos fatos e respeito à privacidade das pessoas.

Tiago Lavinhati. Arquivo pessoal.
Graças ao aprendizado adquirido durante meu curso de Jornalismo, pude evidenciar essas habilidades durante o estágio, o que resultou em uma contratação efetiva. Os conhecimentos teóricos e práticos que obtive me ajudaram a produzir conteúdo de qualidade, aprofundar minha pesquisa e entrevistas, além de me tornar um comunicador eficaz para a Prefeitura.

Foram dois anos completos de estágio na Assessoria de Imprensa na Prefeitura de Louveira, nos quais, durante esse período, fui me aprimorando cada vez mais com o que era ensinado na Universidade. Quanto terminei o estágio, eu já estava formado no curso, então a diretoria resolveu me efetivar.  Graças aos ensinamentos e à oportunidade aproveitada, não fiquei um único dia desempregado.

Em suma, o curso de Jornalismo foi fundamental para minha contratação efetiva como estagiário. Ele forneceu a base necessária de conhecimentos, habilidades e princípios éticos que me permitiram prosperar profissionalmente. Estou imensamente grato por ter tido a oportunidade de estudar Jornalismo na Unip-Jundiaí e estou ansioso para continuar crescendo e contribuindo para a área.

Tiago Lavinhati. Arquivo pessoal.

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Cuidando da autoestima

Cuidados pessoais, beleza e autoestima
Por Dandhara de Carvalho Galiano - junho 2023

Dandhara de Carvalho Galiano.
Dandhara de Carvalho Galiano, estudante do 8° semestre de Jornalismo, na Unip-Jundiaí, tem 23 anos e é apaixonada por moda e livros. Neste podcast, ela entrevista algumas pessoas que trabalham com cuidados pessoais e beleza e que, com seu trabalho, contribuem para que as pessoas melhorem sua autoestima. Dandhara também entrevista uma pessoa que mudou com a família para a zona rural da região de Jundiaí para uma vida mais tranquila (em contato com a natureza) e que encontra, na relação com os pets, uma forma simples de melhorar sua relação consigo mesma.

Acesse o podcast aqui.

Relação dos episódios:
  • Episódio 1 - Entrevista com Gilmara Santos - Cabeleireira
  • Episódio 2 - Entrevista com Eliana Maria Reis Santos - Beleza negra
  • Episódio 3 - Entrevista com Bruna Fernanda da Silva Gutti - Estética corporal
  • Episódio 4 - Entrevista com Júlia de Freitas - Estética facial
  • Episódio 5 - Entrevista com Elis Regina de Souza Malheiros - Exercícios físicos
  • Episódio 6 - Entrevista com Joyce Resende Carrilho - Cirurgia plástica
  • Episódio 7 - Entrevista com Daniela Marinho - Boa alimentação
  • Episódio 8 - Entrevista com Raquel Ferreira da Silva - Lingerie
  • Episódio 9 - Entrevista com Isabela Cunha Doutel - Pets
  • Episódio 10 - Entrevista com Isabela Cunha Doutel - Vida ao ar livre

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Alimentação e saúde mental

Saúde mental: como a alimentação pode interferir
Por Virginia Antony

Qual a relação entre a saúde mental e a alimentação? O consumo dos alimentos, pode gerar impactos positivos e negativos no dia a dia? O que fazer para mudar o que for preciso a fim de alcançar a sensação de bem-estar com a alimentação?

Esses são alguns dos muitos questionamentos que fazemos quando se pensa em alimentação e saúde mental. Quando o assunto é qualidade da alimentação, estudos afirmam que os efeitos podem ser positivos ou negativos, tanto para o corpo, quanto para a mente.

Fernanda Marques, nutricionista.
Fernanda Marques, nutricionista, explica que o corpo funciona como um depósito e o que se consome determina reações positivas ou negativas na saúde. Segundo ela "à medida que a pessoa vai ingerindo alimentos que não são saudáveis, o corpo responde de forma negativa e, daí, vêm os resultados como a insônia, a ansiedade e o estresse".

A nutricionista faz um alerta a respeito da importância de se ter mais atenção e cuidado ao ingerir alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados, refrigerantes açucarados, pizzas congeladas, alimentos com excesso de açúcar, sódio, corantes e que, também, contêm diversas outras substâncias para aumentar o prazo de validade nas prateleiras dos supermercados. Para ela, "esse excesso pode causar alguns distúrbios alimentares e, devido a esses distúrbios, as pessoas passam a evitar relações sociais podendo resultar, também, em depressão".

Se, por um lado, existe uma infinidade de alimentos de fácil acesso e inadequados para a saúde física e mental, por outro, existe a opção de se consumir alimentos mais saudáveis e que podem garantir maior vitalidade, energia e sensação de bem-estar.

A alimentação equilibrada e nutritiva conta com uma variedade de grãos, frutas, legumes, sementes, cereais e proteínas. A nutricionista afirma que é importante "ingerir alimentos naturais, com baixo teor de gordura saturada e sódio". Há uma grande variedade de alimentos que possuem vitaminas que ajudam no melhor funcionamento do cérebro. E, quando o assunto é sentir-se bem, o destaque vai para a serotonina que é um neurotransmissor que atua no cérebro e tem a função de enviar informações para outras células nervosas e do corpo.

Uma das principais funções da serotonina está ligada aos sentimentos de satisfação e bem-estar. Isso porque ela é importante por regular o humor, o apetite, o sono, o ritmo cardíaco, a temperatura corporal, a ansiedade e a libido. Além disso, também é grande  aliada do bom funcionamento cognitivo, auxiliando na percepção, memória, atenção e raciocínio, entre outros diversos benefícios que colaboram para a manutenção da saúde mental.

O grande responsável pela produção da serotonina é o aminoácido tripofano, que funciona como precursor, já que o corpo humano não o produz. O tripofano é adquirido por meio da alimentação rica em nutrientes que engloba uma variedade de alimentos entre carnes, laticínios, grãos, frutas e sementes. Ou seja, boas escolhas alimentares e uma alimentação balanceada e nutritiva tem relação direta com a sensação de bem-estar.

Entre as frutas mais ricas em tripofano estão o abacaxi, abacate, banana e kiwi. Nos cereais o tripofano é encontrado na aveio, arroz e milho. Nas leguminosas aparece no feijão, grão de bico, ervilha e lentilha. Nas proteínas ele está nas carnes, peixes, ovos, leite e seus derivados. Também se faz presente em sementes oleaginosas como as amêndoas, castanha do Pará, castanha de caju, nozes e amendoim. Não se esqueça dos vegetais como brócolis, tomate, rúcula e cogumelo.

Agora que você já conhece as vantagens de uma boa alimentação para a saúde física e mental, não deixe fora da próxima lista de supermercado os alimentos ricos em tripofano, pois esse aminoácido se converterá em serotonina, que é essencial para a vida de modo geral.


terça-feira, 11 de julho de 2023

Teatro, Pod"e"?

Teatro, Pod"e"?
Por Vitória Censi - junho 2023

Vitoria Censi.

Vitória Censi, 22 anos, é atriz, está cursando o último semestre de Jornalismo na Unip-Jundiaí e é muito apaixonada pela arte e comunicação. Nascida em Jundiaí é uma pessoa falante, criativa e muito curiosa.

Criou o podcast Teatro, Pod"e"? que tem como objetivos mostrar os benefícios que o teatro proporciona na vida pessoal de quem trabalha com teatro, como ele auxilia no crescimento e na desenvoltura infantil, como gera milhares de empregos por ano e seu impacto na nossa cultura e economia. Também aborda o teatro como um empreendimento, mostrando que é possível viver desta arte tão linda e rica, pois são muitas as possibilidades de crescer e ganhar dinheiro com o teatro. 

Para isso, Vitória Censi entrevistou: Gabriela Gonçalves, Gabriella Barros, Edi Zanotti, Ana Claudia Braga, Wesley Brogini, Fernando Luiz e Bella Perez.

Acesse o podcast aqui.

Relação dos episódios:
  • Episódio 1 - Mas, Teatro Pod"e"?
  • Episódio 2 - Bella Peres
  • Episódio 3 - Fernando Luiz
  • Episódio 4 - Wesley Brogini
  • Episódio 5 - Ana Claudia Braga
  • Episódio 6 - Edi Zanotti
  • Episódio 7 - Gabriella Barros
  • Episódio 8 - Grabriela Gonçalves
  • Episódio 9 - Karina Brando
  • Episódio 10 - Fim da 1a temporada

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Música, diversão e arte

Artverso - Música, diversão e arte
Por Virginia Antony

Um dos acontecimentos mais marcantes da Unip, campus Jundiaí, no ano de 2022, aconteceu na terça-feira, dia 17 de maio de 2022: o ARTVERSO, evento organizado pelos alunos do 5° semestre do curso de Publicidade e Propaganda e que levou mais conhecimento para todas as pessoas que estiveram presentes no local.

O nome ARTVERSO faz alusão ao Metaverso, uma das mais recentes invenções tecnológicas que remete à imersão a um ambiente virtual de realidade aumentada. O evento teve como finalidade proporcionar um mergulho na história da arte em suas diversas expressões, e que, geralmente, se faz presente quando o assunto é publicidade e propaganda.

Mais do que colocar em prática o conteúdo aprendido em sala de aula, as pesquisas, habilidades e a boa vontade de todos (alunos, funcionários e professores) foram ingredientes importantes para dar vida ao ARTVERSO. Dividir a organização do evento com os estudos e o trabalho, também não foi tarefa fácil para os alunos, mas valeu a pena. "Não foi fácil, mas rolou", disse Laura Bueno, estudante do 5° semestre do curso de Publicidade e Propaganda.

Alunos do 5° semestre de Publicidade e
Propaganda, 
com a professora Daniele Savieto.
Vinicius Tolentino, aluno e um dos organizadores do evento, disse que a intenção foi mais do que ampliar o conhecimento, mas sim, levar aos que estiveram presentes uma mensagem do que é arte. 

"Muitos acham que arte é simplesmente o que se vê no museu, como quadros pintados por Da Vinci, Michelangelo etc., mas arte é muito mais que isso, é tudo aquilo que criamos. Tudo o que vemos é um tipo de arte", disse Vinicius. 

O aluno ressaltou as diversas manifestações artísticas de rua, por exemplo, que trazem proximidade com o dia a dia das pessoas.

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS -
Um mural de fotos com diversos acontecimentos que marcaram a nossa sociedade estava lá para contar um pouco da história por meio das imagens, "a gente colocou aqui, nesse painel, diversas coisas que aconteceram: construções, democracia, ditadura, datas que fizeram 'a diferença' segundo nosso ponto de vista", disse o aluno Mateus Novato.

Além da história, as fotos também revelaram o uso das novas técnicas e tecnologias que foram surgindo com o passar dos anos. "A nossa intenção com nesse painel é, justamente, mostrar a história da fotografia e o avanço dela conforme o tempo foi passando. Trouxemos algumas imagens publicitárias que marcaram nossa sociedade e estamos mostrando a transformação proporcionada pelas novas tecnologias fotográficas que foram surgindo", concluiu Mateus.

A seguir um vídeo sobre a exposição de fotografias na ARTVERSO.

  


MUSICALIDADE - A história da música nacional também marcou presença neste evento. Canções de diferentes períodos da sociedade, e que deram voz à democracia, como a Tropicália (lembrada até hoje), foram marcantes. "Eu acho muito legal trazer a identidade musical do Brasil. É muito bom conhecer músicas como a Tropicália, que era uma expressão do movimento de resistência da época, como também ver como se consolidou o estilo sertanejo, a MPB (Música Popular Brasileira) entre outros estilos musicais. A gente só ouve pop e Anita atualmente, mas para chegar até aqui houve muita coisa que é importante conhecer", disse a aluna Nicoly Russo, do 5° semestre do curso de Publicidade e Propaganda.

Bruna Ryan.
Já a música ao vivo ficou por conta da musicista convidada, Bruna Ryan (aluna do curso de Jornalismo), que falou a respeito da experiência de se apresentar na faculdade. "Foi enriquecedor, uma experiência gostosa. Poder conhecer e conversar com pessoas de outros cursos é muito bom, como artista e como aluna", disse ela. Bruna aproveitou, também, para ampliar o seu público: "apresentar-se na Unip é uma oportunidade única por questão de exposição. São muitos cursos, muitas faixas etárias... homens, mulheres, muita gente passando no pátio. A gente consegue alcançar outras pessoas com a nossa arte, pessoas que normalmente não são encontradas nos bares noturnos nos quais eu costumo me apresentar", afirmou Bruna.

ARTE EM SUAS DIVERSAS EXPRESSÕES - Um varal de jaquetas personalizadas, pintadas à mão e cheias de expressão, estava no pátio chamando a atenção dos que passavam. Esta foi a forma que Igor Nogueira, também aluno do 5° semestre de Publicidade e Propaganda da Unip-Jundiaí e empreendedor, encontrou para expor e divulgar sua arte. Foi muito legal poder divulgar meu trabalho aqui na Unip", afirmou ele.

Jaquetas personalizadas por Igor Nogueira.

Além das apresentações musicais, da exposição de fotografias e das jaquetas personalizadas a ARTVERSO também trouxe uma exposição de quadros, apresentação de danças e outras atividades artísticas que encantaram os que estiveram presentes.

O estudante de Jornalismo Lucas de Andrade Lindolfo definiu o evento como "uma noite de cultura e aprendizado", disse ele. A variedade de objetos de arte, bem como as apresentações, exposições etc., fizeram da noite do dia 17 de maio um momento memorável e uma das noites mais especiais do ano de 2022 na Unip-Jundiaí.

Pátio da Unip-Jundiaí no dia do ARTVERSO.
  

Exposição de quadros.




domingo, 9 de julho de 2023

Saúde para corpo e mente

Os exercícios físicos ajudam na saúde mental
Por Virginia Antony

Que a prática de atividades físicas traz inúmeros benefícios para a saúde, não é novidade. As vantagens vão além das mais conhecidas, como o auxílio na perda de peso, redução do risco de desenvolver doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, e também, garantir ossos e músculos mais fortes. Ela ainda é uma grande aliada quando o assunto é manter a saúde mental.

A saúde mental de muitas pessoas foi afetada durante a pandemia do novo corona vírus e impactou a vida de milhares de pessoas, seja por motivos da própria doença, seja pelas consequências geradas, tais como, isolamentos, restrições, receios e incertezas. E, para driblar todas as sensações desagradáveis (não só desse período), conversamos com o personal trainer William Ribeiro, para saber como tirar melhor proveito dos exercícios e alcançar a tão desejada saúde mental.

William Ribeiro. Arquivo pessoal.
William Ribeiro nos explica que a prática de exercícios físicos desencadeia reações metabólicas em que há liberações hormonais específicas durante e após a realização dos mesmos. "Esses hormônios agem em diversas funções, como por exemplo, a endorfina que age em resposta à dor e ao estresse, causando a sensação de bem-estar", diz ele. Além dos fatores hormonais, o bem-estar gerado também tem relação com a interação social que acontece (geralmente no campo esportivo) e que envolve outras pessoas.

Segundo ele, existem evidências científicas que afirmam ser a prática de exercícios físicos excelente para prevenir e melhorar sintomas de depressão, ansiedade, transtorno bipolar etc. Para a depressão, tanto o exercício aeróbico quanto o de resistência mostraram-se eficazes na redução dos sintomas quando mantidos por 90 minutos semanais, o que equivale a cerca de 30 minutos, três dias por semana.

Há uma variedade de exercícios que podem ser realizados de acordo com o desejo e as pretensões de cada pessoa, mas William Ribeiro esclarece que "quando se visa à qualidade de vida, é importante buscar exercícios que ajudem a pessoa a viver de maneira plena, ou seja, que ajudem na postura física, que tenham movimentos variados e que explorem as funcionalidades do corpo".

No entanto, para começar a se exercitar não precisa, necessariamente, frequentar uma academia. Algumas atitudes já fazem considerável diferença, entre elas estão: caminhar, andar de bicicleta, fazer natação, preferir escadas em vez de escadas rolantes e elevadores, ou seja, se movimentar.

As sensações de bem-estar são percebidas por quem faz exercícios físicos regularmente, pois garantem maior energia física, um sono mais tranquilo e, até mesmo, melhora da memória. Mas antes de calçar o tênis e vestir roupas adequadas, é importante consultar um médico e fazer os exames necessários quando suspeitar de algum fator que possa causar danos à saúde. É importante estar sempre com os exames médicos em dia.

Praticar atividades físicas ajuda a aliviar as tensões do dia a dia, proporcionam momentos de lazer, você pode fazer novas amizades (se forem atividades de grupo), conhecer novas pessoas, aumentar sua expectativa de vida, evitar doenças causados e/ou agravadas pelo sedentarismo etc... Enfim, os benefícios são inúmeros. 

sábado, 8 de julho de 2023

Apresentação de TCs - dez. 2022

Alunos de Jornalismo apresentam seus TCs em dez. 2022
Por Virginia Antony

Na noite do dia primeiro de dezembro de 2022, aconteceu, no anfiteatro da Unip de Jundiaí, a apresentação dos Trabalhos de Curso dos alunos de Jornalismo. Ao todo foram seis exibições de produtos jornalísticos produzidos pelos alunos durante o segundo semestre de 2022.

Entre documentários, webdoc e podcasts, histórias de vidas foram compartilhadas através dos projetos jornalísticos. Foram meses de elaboração de conteúdo e pautas, entrevistas, produção e edição para chegar no produto final, colocando em prática técnicas jornalísticas para apresentar informações de assuntos atuais e relevantes para todas as pessoas que estiveram presentes nesse dia., como também, às que acessaram esse conteúdo por meio das plataformas digitais.

Mateus, Verci Bútalo, Luana
e Guilherme. Arquivo pessoal.

1 -
A exibição do documentário Verci Bútalo - Uma mulher inspiradora, abriu a noite de apresentações. Em um vídeo de quase 30 minutos, a história de vida da fundadora do Grendacc - Grupo de Defesa da Criança com Câncer, foi contada através dos depoimentos e relatos dos entrevistados, com a participação da própria Verci Bútalo (presente na apresentação), que dividiu suas motivações para a criação do Grendacc que completou 27 anos de existência. 

A produção foi realizada pelos alunos Guilherme Celestino, Luana Roik e Mateus Pardinho. 

Acesse aqui o documentário: Verci Bútalo - Uma mulher inspiradora.

Capa do podcast Curuquim.
2 - O segundo grupo a se apresentar foi o do podcast Curuquim, que conta, em três episódios, assuntos relacionados a Serra do Japi, localizada em Jundiaí e região, como a especulação imobiliária com seus problemas, dilemas e repercussões no meio ambiente. 

Episódio 1 - Especulação Imobiliária na Serra do Japi
Episódio 2 - Impacto na Fauna e na Flora
Episódio 3 - A Serra e a Pressão Urbana

O podcast Curuquim foi produzido pelos alunos Anderson da Silva, Anthony Muniz, Lucas Guaratini e Ricardo José.

Acesse aqui o podcast: Curuquim 


Virginia e Dandhara. Arquivo Pessoal.
3 -
 Na sequência, foi a vez da apresentação do webdoc Gravidez na Adolescência em Fatos e Relatos que traz um panorama sobre o tema e as diversas situações que envolvem esse fenômeno social. As alunas fizeram entrevistas com mulheres que foram mães na adolescência e, também, com profissionais que lidam com esse público. O webdoc foi realizado por Dandhara Galiano e Virgínia Antony.

Acesse aqui o webdoc: Gravidez na Adolescência em Fatos e Relatos.


Lucas e Tiago. Arquivo pessoal.
4 - 
A quarta apresentação foi do podcast Movimento é Vida, da dupla Lucas de Andrade Lindolfo e Tiago Lavinhati. Esse podcast traz entrevistas com pessoas que praticam exercícios físicos abordando a importância e os efeitos dessa prática na infância, adolescência, vida adulta e na terceira idade. São oito episódios que incluem entrevistas com: pessoas que praticam alguma atividade física, personal trainer, fisioterapeuta e nutricionista.

Estrutura do podcast: Introdução; Atividade física na vida de uma criança; Atividade física na adolescência, Atividade física na vida de um adulto; Atividade física na terceira idade; Atividades físicas em uma pessoa com deficiência; O que é Fisioterapia? E Pilates, é para todos?; O papel do personal trainer; A diferença de ter o acompanhamento de um nutricionista; Conclusão.

Acesse aqui o podcast:  Movimento é vida.

Bruna e Isabela. Arquivo pessoal.
5 - A dupla formada por Bruna Ryan e Isabela Doutel apresentou o podcast Impactos de vida, que traz, em seu conteúdo, relatos de pessoas que tiveram suas vidas atingidas e impactadas pela pandemia da Covid 19 na região de Jundiaí. O podcast conta com três episódios.

Episódio 1 - Novos desafios do século XXI - Pandemia
Episódio 2 - Impactos de vida e relatos pessoais
Episódio 3 - Impactos de vida e ambientais: não será a última pandemia

Acesse aqui o podcast: Impactos de vida.

Raquel e Vitoria. Arquivo pessoal.
6 - 
Para fechar a noite com leveza e arte, foi exibido o documentário No ritmo da arte produzido pelas alunas Raquel Cerqueira e Vitória Censi. O documentário traz entrevistas com diferentes artistas da cidade de Jundiaí que dividem suas motivações com a arte.

Acesse aqui o documentário: No ritmo da arte.

Na banca examinadora estiveram presentes a professora e coordenadora Ma. Rita de Cássia Ibarra e as professora Sandra Cristina Pedri e Juliane Cavalcante Vitoriano Silva. Entre os convidados da noite estiveram alguns dos entrevistas nos diversos trabalhos apresentados pelos alunos, bem como, familiares e amigos que foram prestigiar as apresentações.


Turma de Jornalismo - UNIP-Jundiaí com as professoras 
Sandra, Juliane e a coordenadora Rita.
Foto: Arquivo pessoal.