Por Isabela Doutel
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Foto de Josh Willink no Pexels. |
Observo a mãe de cinco crianças lavando a louça do almoço, enquanto os menores gritam na sala por algum brinquedo. Dois garotos jogam videogame e a menina mais velha se encarrega de secar e guardar os pratos, treinando para o trabalho que desenvolverá no futuro.
Um trabalho, sim. Sem remuneração financeira e, muitas vezes, invisível, mas ainda um trabalho. E eu me arrisco a dizer que ser mãe é um dos trabalhos mais cansativos e importantes de uma mulher. Numa única mãe existe uma cozinheira, faxineira, babá e professora, além da profissão que desempenha no mercado de trabalho.
Quando ela termina de lavar a louça, a roupa já bateu e vai pro varal. O menino pequeno quer um bolo de chocolate, mas o do meio quer um de cenoura. É um "se-vira-nos-trinta" para agradar a todo mundo e ninguém brigar. Hora de pedir ajuda da filha mais velha: "unta a forma para mim?".
Nos 45 minutos em que ela poderia descansar, vai pra cozinha para agradar aos filhos, mesmo cansada. O amor move a maternidade, um automóvel inseparável que se abastece de amor todos os dias.
Ontem também foi o Dia das Mães, dia de agradecer à figura materna que sempre faz e fez o possível e o impossível por nós. O segundo domingo de maio é só uma data comercial, pois o Dia das Mães é todo dia.
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